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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Uma última vez !

Tudo chega a um fim resistentes, mesmo a mais longa vida um dia chega a seu fim. Tudo o que se levará são as lembranças de nossas aventuras e de nossa vivencia nesse planeta, com quem conversamos, com quem fizemos amizades, com quem compartilhamos nossas alegrias e nossas tristezas, tudo isso faz de nossa vida uma jornada inesperada.





Sim resistentes, esse é meu sincero e emocionado adeus a nossa franquia de filmes sobre a Terra-Média, todos os personagens cativantes, todos os enredos dramáticos, todas as cenas que nos trouxeram esperança quando muitas vezes estávamos a ponto de desistir. Só quem é fã de uma franquia e a vive da mesma forma forte emocionalmente sabe o quanto é difícil um adeus, então, venho por meio dessa postagem fazer a devida homenagem a essa tão aclamada franquia.





Muito foi dito sobre o diretor Peter Jackson em diversos fóruns na internet e em diversos grupos fechados no facebook sobre ele visar muito mais o dinheiro do que a própria franquia de filmes e respeito as histórias do Tolkien e a sua família. Pra essas pessoas gostaria de dizer o seguinte, se tudo o que você tirou dessas super produções foi uma visão de um cara que prefere dinheiro a história, me desculpem, mas então não aproveitaram nada. Muitas horas de passagem pelo enorme universo que é a Terra-Média é um desafio para qualquer diretor e o filme nunca será fiel ao livro, pois é uma adaptação, "Sempre foi assim, sempre será".





"Nem tudo que reluz é ouro; Nem todos os caminhantes estão perdidos; O velho que é forte não mirra; E a geada não chega as raízes fundas; Das cinzas pode reacender-se o lume; Das sombras interromper uma luz; Renovada será a lâmina quebrada; E o destronado será de novo Rei." é esse tipo de ensinamento que fica pra trás quando a crítica se torna maior que a apreciação.





Quando nos deparamos com essas tramas bem elaboradas sempre em algum ponto, nos vemos presos a ela, sentindo com os personagens, vibrando com os figurantes, e muitas vezes desejando a morte de alguns, mas "Muitos que morrem merecem viver e muitos que vivem merecem morrer, consegue desvendar essa charada ? Não seja apressado em julgar os outros, nem os mais sábios conseguem ver o quadro todo." E é nesses momentos  que vivemos uma nova vida, aquele universo fantástico agora parece e nos acolhe como um lar, e é nesses momentos que nos entregamos a uma ideia que aquele lugar também nos pertence e assim achamos que devemos crítica-lo e muda-lo a nosso bel prazer, sendo assim "És como todos os que vivem em eras conturbadas, mas não lhe cabe essa decisão. Apenas nos cabe decidir o que fazer com o tempo que nos é dado."





O mais interessante de tudo é que essa produção, mesmo sendo literaturalmente anterior ao Senhor dos Anéis  nos vem com uma perspectiva que irá acabar por ali, mesmo sabemos que a continuação da história ainda está disposta pra nós, e é aí que vem a pergunta, porque essa trilogia parece ser mais encantadora que a obra inicial de Peter ?

A resposta vem com uma coisa presente nessa trilogia que nos aparece pouco com LOTR, um grupo que se mantém unido do começo, exceto Gandalf, afinal, " ele é um mago, ele faz o que ele bem entender." Atribuo também um fascínio maior a figura de Bilbo do que da de Frodo, e muito por ele conseguir resolver os problemas e ser mais astuto que Frodo durante as passagens do filme, coisa que se mostrou contrária na primeira obra aonde Frodo dependia inteiramente de Sam pra tudo. A figura de Bilbo é a representação de coragem e superação, mais ao mesmo tempo ele usa de uma astúcia e inteligencia até agora presenciadas apenas nas figuras de Pippin e Merry, mesmo que Pippin seja um "TÛK TOLO, da próxima vez se jogue e nos poupe de sua estupidez".





Além disso temos a iniciação dos acontecimentos vindouros de LOTR, ou seja, mesmo quem não tenha assistido anteriormente LOTR poderá assistir tranquilamente O Hobbit sem nenhuma dúvida, e até mesmo assistir O Se]nhor dos Anéis com maior compreensão. Conseguirá entender v´rias atitudes dos personagens durante o decorrer dos filme, assim como nomes citados, eventos comentados pelos personagens e até mesmo o próprio contexto aonde os personagens estão inseridos, além de entender as raízes de cada um. Afinal todos já fomos rotulados oficialmente como perturbadores da paz.





Enfim, todo final exige despedidas, e nem todos são fortes os suficientes para encará-las, mas "desleal é aquele que se despede quando a estrada escurece", e mesmo não sendo tudo que nós queremos pode ser muito mais do que aquilo que nós esperamos. Muitos podem me críticar por essa atitude fanática a leal a uma trilogia de filmes já que "Quem não é capaz de abandonar um tesouro, quando é preciso, é como se estivesse acorrentado", porém, "O mesmo sangue corre nas minhas veias... a mesma fraqueza". Mas venho assim por meio deste post nesse humilde blog fomentar a ida aos cinemas para prestigiar essa obra, pois "Dou esperança aos homens e não trago nenhuma para mim mesmo", pois, "Poderá vir um dia em que a coragem dos homens termine é quando desertamos nossos amigos e trAImos nossos laços de amizade, mas este dia não é hoje. Uma hora de lobos e escudos despedaçados, quando a era dos homens for destruída, mas este dia não é hoje. Hoje nós lutamos, por tudo que amamos nessa bela terra eu peço para que resistam, homens do ocidente" e daqui 2 dias nós marcharemos "Para além das Montanhas, nebulosas frias; adentrando cavernas e calabouços perdidos" e se nós perguntarem o que que queremos, nós vamos responder: "Queremos guerra", afinal "Certeza de morte, pequena chance de sucesso...O que estamos esperando ?"

"Venho adiando isso por muito tempo. Sinto lhes informar mais esse é o fim, estou indo embora, e deixo com vocês meu cordial adeus.....ADEUS!"

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Calor, falta de água, aumento da gasolina. A era apocalíptica Sci-Fi se aproxima !!!

Os tempos estão mudando, nem tudo o que parecia fantasia agora permanece na ficção. A água potável, fonte de vida humana (logo depois do sol e oxigênio claro !) começa a ter uma incrível baixa nos últimos tempos. A gasolina, fruto do "Ouro Negro", produto que já foi causa de desavenças nacionais e internacionais, hoje, parece cada dia mas amarga ao bolso daqueles que dependem dela pois são fruto da correria incessante do mundo capitalizado e globalizado. E o calor, que anteriormente era razão de vida na Terra, hoje, também representa uma morte lenta e sofrida.

Hoje, o número de pessoas que sofrem com essa crise de abastecimento de água é de 40% de TODA A POPULAÇÃO MUNDIAL. Essas pessoas habitam regiões onde a oferta anual é inferior a 1 700 metros cúbicos de água por habitante, limite mínimo considerado seguro pela Organização das Nações Unidas (ONU),De acordo com estimativas do Instituto Internacional de Pesquisa de Política Alimentar, com sede em Washington, até 2050 um total de 4,8 bilhões de pessoas estará em situação de estresse hídrico. Mas, constantemente, principalmente em épocas de eleição de líderes nacionais, a culpa de tal problema tende a ser instituída aos líderes das nações. Bom, o nossa problema não é o abastecimento de água, e sim, a quantidade de indivíduos que necessitam dela. 7 Bilhões de pessoas hoje povoam esse planeta, sendo que, ainda temos todos os nossos aparatos tecnológicos que hoje nos parecem ser indispensáveis (falou o cara que ta usando um computador e utilizando energia elétrica provinda de uma hidrelétrica --''), tudo isso nos gera um estresse hídrico e mais, ainda temos a considerar que a base sustentável de muitas nações é a economia rural, provinda da agricultura. Se pensarmos por esse ponto logo teremos uma baixa enorme no setor agropecuário, lembrando que os EUA tiveram esse ano uma queda de 0,2% do PIB pela seca nos campos e o Brasil uma queda de 8,5% no setor agropecuário. Não podemos nos esquecer também da questão energética. usando de exemplo o Brasil, a conta de Luz, que muitos já devem ter notado, teve um acréscimo de 30%, e por que ? Não, não foi nenhum partido que tomou essa decisão, foi a necessidade simples, já que, nossa principal fonte energética são as hidrelétricas, e qualquer outro recurso energético não será bem visto pelo simples fato de seu alto custo e pouca vantagem no mercado. Sim, somos reféns do dinheiro e do lucro, e isso está nos matando !







Como se não bastasse um declínio na produção rural, aumento do valor de distribuição da matriz energética e queda do PIB nacional, temos outro agravante. O aumento do preço da gasolina. A gasolina tem um peso importante no IPCA, índice que baliza a meta de inflação do governo – que é de 4,5% ao ano, com margem de tolerância de dois pontos para mais ou para menos. Com o IPCA em 12 meses acima do teto da meta, o Planalto tem menos espaço para elevar preços administrados como os dos combustíveis. Em junho, o indicador acumulava alta de 6,52% em 12 meses e, segundo pesquisa da agência Reuters, deve subir a 6,60% no levantamento de julho. Aí já entramos em uma outra questão, a falibilidade administrativa do ser humano. São famosas durante o processo histórico da humanidade a ascensão de grandes projetos e quedas mais formidáveis ainda. O homem sempre teve a pretensão de criar grandes coisas, mudanças que trariam mais conforto e comodidade aos humanos. Porém, coisas e civilizações dependem da capacidade de empreendedorismo humano, e este, é falho, é falho pois é humano e sempre será imperfeito pelo fato de sempre buscar a perfeição em outro lugar, nunca nele mesmo. Babilônicos, romanos, chineses e otomanos, assim como muitos grandes reinos da história, todos tiveram seu apogeu e sua queda. No Brasil tivemos um grande apogeu de um projeto, um projeto que revolucionaria a economia nacional, revolucionaria e visão dos outros países quanto a nossa presença no mundo. Hoje, esse projeto apresenta o maior endividamento de todas as companhias no ramo. 300 bilhões de reais é a dívida estimada da Petrobrás.







Como se a situação já não estivesse caótica o suficiente, temos ainda o aumento da temperatura em todo o globo terrestre. Sobre essa questão, o chefe do Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, José Marengo diz o seguinte:
“Normalmente, as correntes oceânicas transportam energia de regiões tropicais para regiões mais ao norte, ou seja, calor. Se isto é cortado, basicamente permite que o trópico continue quente e o norte congele. Como se corta isso? Pela salinidade. As águas se movem de uma região de maior salinidade para uma de menor salinidade. Tem que ter diferenças de salinidade. Mas se toda a Groenlândia se derrete, água doce dentro de um oceano salgado, a salinidade cai. Todos ficam com a mesma salinidade, então a água não se movimenta, fica meio estancada”, explica o professor, ressaltando que esse é um cenário que pode acontecer em longo prazo, assim como a savanização da Amazônia."

Com o nível do mar mais alto, as ondas podem se aproximar mais das cidades, especialmente quando se tem um furacão. Lembrando o Katrina, que atingiu Nova Orleans em 2005, Marengo afirma que nem os países mais desenvolvidos estão preparados para esse tipo de acontecimento.

O “Resumo para Formuladores de Políticas” do AR5, apresentado por Marengo nesta terça-feira (8) no Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) – o documento “Mudança Climática 2013: a Base das Ciências Físicas” foi divulgado na Suécia no fim de setembro – mostra que a que a temperatura da superfície global pode aumentar 1,5°C no fim do século 21 em um cenário mais brando. Em cenários mais preocupantes, poderá elevar 2°C, superando o limite considerado seguro pelos especialistas.

Chefe do Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e um dos autores do Quinto Relatório de Avaliação (AR5) do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), José Marengo, apresenta relatório no Rio de Janeiro. Foto: UNIC Rio/Fernanda BrauneO documento destaca que há mais de 95% de probabilidade que a ação humana causou mais da metade da elevação média da temperatura entre 1951 e 2010. Segundo Marengo, o aquecimento global é um fenômeno natural, mas que o homem o acelera, intensificando o problema.







Nesse ponto, o que nos parecia ficção nada mais remonta a um possível mundo pós apocalíptico. O mundo SCI-FI sempre foi um universo em que muitos nerds (e Resistentes) se vem em uma outra realidade para suas vidas, algo que parece desesperador mais você ainda sabe que aquilo é ficção. Mais os indício indicam o contrário, tais produções cinematográficas não são apenas baboseira científica. Todas mostram os contrastes das consequências de um mundo que os humanos criaram.







A primeira possibilidade de Mundo pós-apocaliptico é MAD MAX !!! (Vou ligar hoje pro Mel Gibson e prdie pra ele me treinar ).
 Mad Max é uma trilogia baseada no gênero Faroeste mas com adaptações para o Sci-Fi. Este filme foi o filme que estrelou Mel Gibson e o catapultou para a fama. Nesse filme temos um mundo coberto por areia e pó, onde há escassez de recursos hídricos e combustível, que no caso, pela alta do produto da gasolina na época de criação do filme e a dificuldade de mercado de novos combustíveis, foi escolhida para a produção do filme. Tal realidade não está TÃO DISTANTE (como já dizia a frase no início do próprio filme).







A segunda possibilidade, visando um aumento astronômico das águas, nos é passada em Waterworld, filme protagonizado por Kevin Costner. Em resumo, o filme mostra que, possívelmente no século 31, todo o gelo das calotas polares terá derretido e tudo o que sobrará na superfície do planeta será água. Nesse contexto, pautada nas leis de evolução de Charles Darwin, os seres humanos (a exemplo Kevin Costner) terão que desenvolver características aquáticas, como guelras e membranas.







Em qualquer desses  contexto, temos hoje um caminho muito parecido para tal realidade em andamento por nosso contingente populacional. Como sempre foi feito, a Terra, como organismo vivo, tem seus anticorpos, e nós, seres humanos, estamos hoje atuando como organismo estranho dentro de uma célula desse corpo. Nós já fomos detectados como intrusos, e agora o planeta só está se livrando de nós como os anticorpos de nosso corpo lidam com uma gripe comum. E é nesse momento, que nenhuma crença, nenhum líder mundial, nenhuma ideologia. Nada, nada disso importará quando o planeta voltar sua fúria sobre nós, pequenos humanos, sacos de carne e ossos com pretensões divinas e egocêntricas.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Fatos Históricos - Guerra dos 100 anos.

Iniciada em 1337, a Guerra dos Cem Anos foi deflagrada quando o trono francês esteve carente de um herdeiro direto. Aproveitando da situação, o rei britânico Eduardo III, neto do monarca francês Felipe, O Belo (1285 – 1314), reivindicou o direito de unificar as coroas inglesa e francesa. Dessa forma, a Inglaterra incrementaria seus domínios e colocaria um conjunto de prósperas cidades comerciais sob o seu domínio político, principalmente da região de Flandres.
 


Nessa época, os comerciantes de Flandres apoiaram a ação 
britânica por terem laços comerciais francamente estabelecidos com a Inglaterra. Por conta desse apoio, os ingleses venceram as primeiras batalhas e conseguiram o controle de alguns territórios do Norte da França. Até aquele instante, observando a superioridade numérica e bélica dos ingleses, era possível apostar na queda da monarquia francesa. Contudo, a decorrência da Peste Negra impôs uma pausa aos dois lados da guerra.


As batalhas só foram retomadas em 1356, quando a Inglaterra conquistou novas regiões e contou com apoio de alguns nobres franceses. No ano de 1360, a França se viu
 obrigada a assinar o Tratado de Brétigny. Pelo documento, a Inglaterra oficializava o seu domínio sobre parte da França e recuperava alguns territórios inicialmente tomados pelos franceses.

A ruína causada pela guerra provocou grandes problemas 
aos camponeses franceses. A falta de recursos, os pesados tributos e as fracas colheitas motivaram as chamadas jacqueries. Nesse instante, apesar dos episódios de violência contra a nobreza, os exércitos da França reorganizaram suas forças militares. Realizando a utilização de exércitos mercenários, o rei Carlos V conseguiu reaver uma parcela dos territórios perdidos para a Inglaterra.


Nas últimas décadas do século XIV, os conflitos tiveram uma pausa em virtude de uma série de revoltas internas que tomaram conta da Inglaterra. Apesar da falta de guerra, uma paz definitiva não havia sido protocolada entre os ingleses e franceses. No ano de 1415, o rei britânico Henrique V retomou a guerra promovendo a recuperação da porção norte da França. Mais do que isso, através do Tratado de Troyes, ele garantiu para si o direito de suceder a linhagem da monarquia francesa.

Em 1422, a morte de Carlos VI da França e de Henrique V da Inglaterra fizeram com que o trono francês ficasse sob a regência da irmã de Carlos VI, então casada com o rei Henrique V da Inglaterra. Nesse meio tempo, os camponeses da França se mostraram extremamente insatisfeitos com a dominação estrangeira promovida pela Inglaterra. Foi nesse contexto de mobilização popular que a emblemática figura de Joana D’Arc apareceu.



Alegando ter sido designada por Deus para dar fim ao controle inglês, a camponesa Joana D'Arc mobilizou as tropas e populações locais. Aproveitando do momento, o rei Carlos VII mobilizou tropas e passou a engrossar e liderar os exércitos que mais uma vez se digladiaram contra a Inglaterra. Nesse instante, temendo o fortalecimento de uma liderança popular, os nobres franceses arquitetam a entrega de Joana D'Arc para os britânicos.

No ano de 1430, Joana D'Arc foi morta na fogueira sob a acusação de bruxaria. Mesmo com a entrega da heroína, os franceses conseguiram varrer a presença britânica na porção norte do país
. Em 1453, um tratado de paz que encerrava a Guerra dos Cem Anos foi assinado.
Por um lado, a guerra foi importante para se firmar o ideal de nação entre os franceses. Por outro, abriu caminho para que novas disputas alterassem a situação da monarquia inglesa.




segunda-feira, 18 de agosto de 2014

A História por trás do Um Anel - Final

Elrond, por sua extensa sabedoria, sabia que o Um Anel ainda seria encontrado, e uma segunda escuridão se abateria sobre o mundo e só o acaso poderia salvá-los. Mithrandir então o disse: "Muitos são os estranhos acasos do mundo, e, quando os Sábios tropeçam a ajuda costuma vir das mãos dos facos".



Saruman, por sua vez, estudou o comportamento de Sauron e, se arriscou até o Inimigo aparecer novamente, pois sabia que o Anel estava a procura de seu mestre. Assim, Saruman mandou espiões por toda a Terra-Média, sendo em sua maioria pássaros, já que Radaghast nada suspeitava de Saruman e a ajudava a controlar os animais.


Mithrandir então percebeu que Sauron, mesmo sem o Anel, já estava poderoso o suficiente, e, reunindo mais uma vez o conselho, pediu que organizassem um exército e marchassem violentamente para Dol Guldur a fim de combater o Senhor do Escuro.
Porém Sauron era astuto e já previra tal ação, ordenando que os Espectros do Anel fossem a Mordor e preparassem sua chegada, reerguendo as torres sinistras de Barad - dûr.
Porém, o acaso mostrou mais uma vez que o destino não pertence aos grandes e fortes. O anel fora encontrado por um dos periannath,o Povo Pequeno pescador do Anduin. Dali se distanciou para as raízes das cavernas, até que um viajante que fugia dos orcs o encontrou e o levou para esse país distante dos pequenos, até então ignorados por homens e elfos.


Mithrandir, ao saber disso, convocou antigos dunedaín da antiga linhagem de Númenor para vigília desse local.

Porém Sauron tinha muitos ouvidos, e logo despachou os nazgûl.
Iniciou-se assim o combate que finalizaria a Terceira Era.
Contudo, atos de bravura e espanto dominavam aquela ápoca. Algo inesperado acontecera. O Herdeiro de Isildur surgiu no Norte. Aragorn, filho de Arathorn, vigésimo terceiro herdeiro na linha direta de Isildur, portador da antiga espada fragmentada Elendil, admirável comandante dos homens.


Saruman, O Traidor, foi derrotado, e Isengard destruída. A batalha campal ás muralhas de Gondor foi o fim do Senhor de Morgul, comandante dos nove nazgûl, e o herdeiro de Isildur levou a guerra aos portões negros de Mordor.
Porém, Sauron se revelou resoluto, trazendo derrota e desespero a armada unida de Gandalf, Elrond e seus filhos, o Rei de Rohan, senhores de Gondor e o Herdeiro de Isildur. E foi aí que as palavras do mago branco mostraram veracidade.
Frodo, a pedido de Mithrandir, atravessou os perigos do fogo e da morte e, soturno aos olhos do Inimigo, adentrou Mordor e queimou o artefato de poder no fogo da Montanha da Perdição, fazendo com que Sauron fugisse novamente como uma sombra de maldade.


Assim, a Terra- Média sustentava uma nova aurora, a aurora radiante e próspera do início da Quarta Era. Gondor foi entregue ao comando do legítimo herdeiro e portador da espada, Aragorn.
Foi revelado o verdadeiro guardião do anel élfico do fogo, um homem cuja sabedoria e conselhos guiaram os acontecimentos daqueles últimos dias, Gandalf.
Círdan, Elrond e Galadriel, os últimos noldor e guardiões dos anéis élficos, agora, desprovidos de poder, embarcam na nau branca feita por Círdan, e, no crepúsculo de Outono, partiram para Mithlond, até que os mares do Mundo Curvo foram se afastando abaixo dela, e os ventos do céu arredondado não mais a perturbavam. E, sustentada no alto, acima das névoas do mundo, passou para o Antigo Oeste, e chegou o fim para os eldar de prosa e verso.


terça-feira, 12 de agosto de 2014

Dica de Filme - As Aventuras de Peabody & Sherman


A dica de filme de hoje vai pra uma boa adaptação: As Aventuras de Peabody & Sherman. De maneira bem divertida, a animação da Dreamworks mostra alguns conceitos sociais interessantes, enquanto entretém quem assiste com um bom humor e uma história bem legal. Não é excelente, mas é melhor que muita coisa por aí que faz sucesso.

O filme conta a história de Mr. Peabody, um cachorro super inteligente e seu filho adotivo Sherman. A trama se desenvolve em torno de uma máquina do tempo inventada pelo cachorro prodígio e a relação pai e filho.

Alguns períodos da História são bem mostrados, ainda que bem estereotipados, mas são muito divertidos. Temos Leonardo da Vinci, Tutankamon, Maria Antonieta, George Washington e alguns outros. Mas o real espírito da história está no discurso de um cachorro conseguir ser ou não, um pai responsável. Um conflito na escola logo no começo introduz uma assistente social que tenta tirar a custódia de Sherman de Mr. Peabody. Dá pra se ter boas reflexões sobre o assunto e claro, trazer pra vida real abordando temas como preconceito e intolerância.

Quanto a ser uma adaptação, tive que puxar pela memória e acho que me recordo sim desse desenho. Passava no SBT se não me engano. Tem cara de ser daquelas animações da década de 60.


Sobre viagem no tempo também tinha outro, e esse eu me lembro um pouco melhor. O Esquadrão do Tempo:


Espero que gostem da dica e se divirtam ao ver o filme. Se tiver criança perto melhor ainda, pois é um bom conteúdo infanto-juvenil.

domingo, 10 de agosto de 2014

A História por trás do Um Anel - Parte III

Com o tempo a Terra Média prosperou, porém, Sauron, o seu espírito, ainda estava a solta, e voltou a ressugir na Grande Floresta Verde, domínios do rei élfico Thranduil. E o mal a consumiu, tornando-a a Floresta das Trevas.


Sauron erguia-se novamente na fortaleza perdida de Dol Guldur.
Foi nesse momento que surgiram os Istari, os Magos da Terra Média, cujo local de origem apenas Círdan, Galadriel e Elrond conheciam.


Alguns elfos ainda diziam que eram enviados dos senhores do Oeste para subjulgar Sauron. Tinham aspectos idosos, mas eram homens vigorosos. Os povos da Terra Média lhes davam vários nomes, pois não revelaram seus verdadeiros no momento em que chegaram. Os elfos os chamavam de Mithrandirn e Curúnir, que para os homens eram Gandalf e Saruman. Entre eles estava também Radagast, amigo de todos os bichos.
Curunír passou a habitar Ortanc,antiga monumento dos Numenorianos e Mithrandir nunca tinha uma morada fixa, este perambulava do noste á oeste. Ele, foi o primeiro a questionar a escuridão da Floresta das Trevas e descobrir que a escuridão havia voltado.
A partir dessas informações formou-se o Conselho Branco, formado por Gandalf, Elrond, Círdan, Galadriel e Saruman.


Gandalf queria que eles unissem forças para controlar o inimigo, enquanto Saruman acreditava que não havia mais perigo e o anel teria, através da correnteza do Anduin, desembocado no mar, fazendo com que todo problema da Terra Média fosse extinto.
A verdade era que,desde de o momento em que os Istari puseram seus pés na Terra Média, Curúnir mantinha um único pensamento: O Um Anel.

sábado, 9 de agosto de 2014

Henshin!

Muito bem pessoal, nossa postagem de hoje será sobre um herói japonês, Kamen Rider Black. Mas antes de começar a falar sobre ele, senta que lá vem história (prometo que será curta).


O Japão é conhecido como lar dos monstros gigantes e dos heróis coloridos (NÃO! Não venha com Power Rangers, Não que sejam ruins, mas eles são adaptações americanas), porém, nos anos 1970, uma série traria uma reviravolta e uma maneira diferente de fazer seriados japoneses (que no Japão são chamados só de seriados).
Shotaro Ishinomori trouxe uma série mais densa, com mais ação e histórias voltadas para o público infanto–juvenil. Kamen Rider, que significa motoqueiro mascarado, virou uma febre e sua produção mais simples (sem monstros gigantes ou maquetes como as outras séries) fez com que se investisse mais em efeitos especiais. O super herói lembrava um inseto, geralmente um gafanhoto.
O primeiro (meio tosco hoje, mas um tremendo sucesso na época), garantiu continuações e outras histórias, criando todo um universo de Kamen Rider.  O herói era uma pessoa que foi transformada num ciborgue contra a vontade e decide se vingar de seus mal-feitores.


Bom, agora vamos ao nosso foco. Kamen Rider Black.
Essa série foi produzida em 1987 e passou aqui no Brasil na tão lembrada e querida Rede Manchete. Sua trama é considerada a mais sombria de todas as que já foram realizadas para os Kamen Rider, a série tinha um estilo mais amadurecido, para adultos. Também seguindo a premissa do ciborgue com toques de magia negra, conseguiu uma continuação direta da série, Kamen Rider RX, que também emplacou.


Em 2005, um longa-metragem foi realizado com o título Kamen Rider: The First, onde a história do primeiro Kamen Rider era recontada.
O filme, também na linha mais sombria e mais voltada para os adultos, os efeitos computadorizados fizeram do filme um sucesso no Japão, e garantiu a continuação Kamen Rider: The Next, também com grande sucesso.

É isso aí galera, não é só de zumbis, alienígenas e orcs que o apocalipse é feito, também existem as grandes corporações que podem te transformar num ciborgue maluco! E também devemos se preparar para eles.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Opinião - Guardiões da Galáxia

(Quando começar os spoilers terá um aviso)



A expectativa criada pelos teasers, trailers, pôsteres e etc. de "Guardiões da Galáxia" foi correspondida com certeza. Não é o melhor filme desse universo cinemático da Marvel, mas é de longe o mais divertido.

Ah, se você quer conhecer um pouco mais das personagens nos quadrinhos antes de ler esse texto ou ver o filme, clique aqui, pois esse blog fez um bom resumão.

O filme tem tantas coisas boas e divertidas pra destacar, que até fico receoso em esquecer algo. Mas já dá pra começar falando do casting. Com algumas ressalvas, o casting é perfeito (Bautista tentou legal, mas ficou um pouco apagado) e a comicidade transborda em quase todos.

Bradley Cooper ficou muito bom como a voz do Rocket, apesar de mal dar pra reconhecer; Vin Diesel como Groot foi o que vimos nos trailers mesmo. Zoe Saldana ficou muito firme como Gamora, mas o maior destaque dos protagonistas foi sem dúvidas Chris Pratt como Peter Quill. Ele reprisa, em alguns momentos, a personagem que interpreta na série Parks e Recreation, Andy, que já vai pra sétima temporada.

A escolha de vilões, capangas e outras personagens complementou brilhantemente o filme com Lee Pace, Karen Gillan, Michael Rooker, John C. Reilly, Glenn Close, Benicio del Toro, etc. Um dia vai faltar ator em Hollywood pra participar de filmes da Marvel. Vai ter até Michael Douglas no Homem-Formiga.

Os efeitos especiais dão um show. Acho que não deve ter ocorrido uma cena sequer que não tivesse pelo menos um pouco de CG. Isso não é negativo, muito pelo contrário, é necessário e bem dosado. E as cenas com naves espaciais em perseguição atirando seus lasers e realizando manobras em alta velocidade só te fazem imaginar aquilo com TIE Fighters e a Millenium Falcon no Star Wars ano que vem.



No quesito história o filme é excelente também. Como prometido, as aventuras epaciais da Marvel foram introduzidas com maestria e só te faz ficar mais empolgado ainda pras sequências. Na real, "A Era de Ultron" dificilmente terá a mesma magnitude de "Guardiões da Galáxia".

Mas creio que o maior destaque vai pra trilha sonora.. É inacreditável o quão boas são as músicas e como elas são oportunas pra história. O melhor é que ela não é gratuita no enredo. A trilha está diretamente ligada a um dos protagonistas. Quando o diretor James Gunn liberou a setlist algumas semanas atrás, já deu pra perceber a qualidade. Um usuário do YouTube fez a playlist abaixo:


(SPOILERS)

A cena inicial já é um tapa na cara sobre qual será o tom do filme. Com Peter Quill chegando em uma caverna de um planeta abandonado, dançando, cantando e chutando pequenos seres que o atacam. Isso me ganhou na hora. É hilário, assim como o resto do filme.

O modo como os heróis foram unidos é muito bom. Assim como a fuga da prisão e todo o desenvolvimento de amizade e cumplicidade entre eles.

A aparição de Josh Brolin como Thanos é bem breve, porém mais extensa do que se esperava. O mais legal é que ele mostra a superioridade em relação aos assuntos do filme, dando a entender que suas ambições são muito maiores.

O filme gira em torno de ma das Infinity Stones, que irão eventualmente pertencer a Thanos em sua Infinity Gauntlet. Outra Infinity Stone está no cetro que Loki usou em "Os Vingadores", e que agora está em posse do Barão Wolfgang von Strucker, como foi mostrado na cena pós-créditos do "Capitão América 2: O Soldado Invernal". Isso liga o "Guardiões da Galáxia" aos filmes da Marvel até então, e será onde Thanos, provavelmente fará uma busca pela gema.

E também tem os clássicos easter-eggs. Stan Lee faz sua aparição logo no começo, como um velho pervertido (de novo), quando Rocket e Groot buscam por um bandido para coletar a recompensa.

O pai de Peter Quill é citado duas vezes no filme: uma pela mãe do próprio Quill ainda criança, como um ser de luz; e outra pelos mercenários que sequestraram Peter e citam que eles foram justamente contratados pelo pai de Peter para levá-lo até ele. Provavelmente será uma das ambições de StarLord conhecer seu pai em um dos próximos filmes.

Mais coisas sobre o Colecionador. Sua assistente não é a mesma que aparece na cena pós-créditos de "Thor: O Mundo Sombrio", É rapidamente mostrado que ela desagradou seu mestre de alguma maneira e foi enclausurada em um dos aquários da sala. O que mostra que o Colecionador não é nada benevolente.

Ainda no hall de suas coleções, o easter-egg mais bizarro e surpreendente: Howard the Duck na cena pós-créditos. Não se sabe ainda quais os planos da Disney Marvel com ele, mas com certeza é no mínimo interessante e engraçado ver a disney usando o plágio caricaturado do Pato Donald. Howard the Duck tem a voz de Seth Green, criador do Robot Chicken (outro mini easter egg: chicken, duck, entendeu?)

(FIM DE SPOILERS)

Nota 10 fácil. Filme divertidíssimo e super engraçado, tendo piadas que te fazem gargalhar literalmente. Só fica então expectativas pros próximos. Marvel, adia os outros e adianta o "Guardiões da Galáxia 2" por favor.